Algures no Minho

Campas que sossegam os vivos...
Campas que fazem fogos de artifício...

Canto Adormecido

Da escuridão para a luz
Três orificios se penetram...
Do lodo para o riacho
Seco ou molhado fica a levitar...

Sou eu no meu éden...

Lapa - Porto III

Lapa - Porto II

Candeeiros a voar no pó, em rebentos de caixões em vidros fumados...Tudo voa para dentro das cinzas...

Lapa - Porto I

Portões de travessas que abrem grades de vasos..Secos ou regados...

Basílica da Estrela - Lisboa I

Se o meu caixão estivesse ali, eu brilharia?

Ajuda - Lisboa I

Relva, Terra ou Pedra...
















A diversidade do absurdo...















As cores perfumadas...contagiantes...

Prazeres - Lisboa III

Nas caravelas de caveiras...




















Em vidros transparentes...
















Sou um corvo...

Prazeres - Lisboa II

A mulher entretida lava o jazigo, enquanto eu me aproximo dos gatos. Estão a comer "vísceras humanas" e a deliciarem-se nesse aperitivo. A mulher aproxima-se deles e diz para irem para dentro, no qual eu pergunto se os gatos dormem dentro do jazigo. Ela responde que dormem lá a sesta. Soube depois que a mulher era da Bica...

Prazeres - Lisboa I

Os anjos cantam pelas espadas...




















A terra cede à força do tempo...




















Tudo se vira para o abismo dos céus...

Alto de São joão - Lisboa III

Tocam os sinos da melancolia...














À beira do esboço duma flor...



















Na pirâmide caída do solstício...

Alto de São João - Lisboa II

A menina do sorriso tímido...

Alto de São João - Lisboa I

Fragmentos que sugam as levezas da harpa.

Múmia

Os pés que andam por cima dum caixão, penetram a minha dor, moldam o passeio... Um caminhar fúnebre de rosto reservado, adormecido em linhas cruzadas, em folhas que caíram das árvores...Serei uma múmia?

O caixão da memória